quarta-feira, 1 de julho de 2015

De olho nos comitês: Terrorismo

Ao fim da segunda-feira, as delegações se surpreenderam com a presença do representante do Estado Islâmico (EI) que defendeu, com uma postura autoritária, uma impressionante proposta: a junção dos países presentes ao "EI". Delegações como França, Rússia e Estados Unidos discursaram sobre a paz mundial, posicionando-se contra o grupo terrorista. Contudo, o diplomata islâmico conseguiu se sobressair e encerrar o dia reafirmando a sua proposta de associação dos Estados à organização extremista. Após uma tarde para argumentar a problemática, o comitê reabriu a sessão na manhã de terça-feira (30).

A convenção iniciou-se com debate sobre a expansão territorial do ISIS, com a proposta estadunidense de armar os países na localização do "EI", para criar uma resistência e impedir o grupo terrorista. O discurso ingênuo dos EUA surpreendeu tanto a representação islâmica que o delegado só deixou uma pergunta no ar: "Como vocês têm certeza de que meus vizinhos não me apoiam?". O pronunciamento americano ainda despertou discordância na China e Rússia, que defenderam a proposta como ineficiente e a pior medida a ser tomada.
Por outro lado, a França propôs apoio ao Irã através do armamento da região para enfraquecer o movimento. Porém, em uma entrevista com o delegado islamita durante um debate não-moderado do comitê, ele afirmou: “ Nosso grupo não é inimigo da população do Irã e sim dos governos e militares. Assim, basta convencer os cidadãos iranianos da única verdade: o Alcorão”.
Após o pronunciamento da delegação do Chade, o delegado do ISIS concordou com o posicionamento do país dizendo: “Vocês estão combatendo somente os sintomas, não a causa”. E encerrou o momento reafirmando sua convicção quanto à coletividade, retomando a concepção inicial de união dos países presentes ao Estado Islâmico.


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