quarta-feira, 1 de julho de 2015

De olho nos comitês: Genocídio em Ruanda

O primeiro dia de debate no comitê de “Genocídio em Ruanda” da SINU findou em conflito entre França, Alemanha e Chile. Estava em pauta, levar a proposta de punição e investigação dos envolvidos no fornecimento de armas para o massacre. No entanto, na manhã do dia 30, a delegação do Chile iniciou a discussão, desculpando-se com os delegados ofendidos no dia anterior.
Em seguida, foi sugerida uma proposta de resolução do primeiro tópico da agenda “Repressão Contra Crime de Genocídio”. Dentre as deliberações, foram ressaltadas o julgamento dos envolvidos e, principalmente, as sanções políticas e econômicas da Bélgica, que já havia assumido parte da culpa no conflito. Entretanto, a república belga demonstrou insatisfação na sugestão, visto que seria responsável pelo pagamento integral da indenização à Ruanda e a outros países diretamente afetados.
Por isso, a proposta foi modificada, atendendo ao pedido da Bélgica e aos demais países que não concordaram com a reparação individual belga. Ao serem resolvidas essas questões, o tema foi direcionado para o segundo tópico da agenda, “Assistência Humanitária”. Assim, as delegações passaram a debater medidas para garantir o desenvolvimento da região da Ruanda. As principais formas de auxílio colocadas em questão foram o investimento no setor da educação e da saúde e o desenvolvimento tecnológico e energético.
Dentre os países presentes, muitos se mostraram dispostos a prestar assistência à Ruanda. A Colômbia sugeriu, em parceria com o Reino Unido, a Alemanha e os Estados Unidos da América, o envio de profissionais qualificados, como professores e médicos. Além desse projeto, a Alemanha também se disponibilizou a doar 5 bilhões de dólares para reconstrução das nações afetadas pelo massacre. Outro foco da discussão foi a possibilidade de trazer os refugiados de Ruanda de volta para o país de origem e garantir a eles sua integração social. Entretanto, a delegação da Ruanda afirmou que, para que esses propósitos sejam efetivos, é primordial findar as desigualdades, ainda existentes, entre tutsis e hutus.


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